quarta-feira, 17 de junho de 2015
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
sábado, 2 de agosto de 2014
sexta-feira, 18 de julho de 2014
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Nome de homem
Roberto Rascunho
Mario Inelegível
Antônio Dois Pontos
Fernando S. Retranca
Incompreendidos, menosprezados, recusados...
Mario Inelegível
Antônio Dois Pontos
Fernando S. Retranca
Incompreendidos, menosprezados, recusados...
sábado, 22 de março de 2014
quarta-feira, 5 de março de 2014
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
O Leão
(Ou de como George Harrison caiu nas garras do imposto progressivo)
A partir de agora vai ser assim
Um pra você, dezenove pra mim
Porque eu sou o Leão, isso mesmo, o Leão
Cinco por cento parece pouco?
Eu podia era te dar um toco
Porque sou o Leão, ô bobão, sou o Leão
Se passear, taxo a rua
Se descansar, taxo e sento a pua
Se sentir calor, taxo enquanto você sua
Se namorar, taxo a lua
E não me pergunte em que vou usar
Se não seu imposto devido vai aumentar
Porque sou o Leão, é isso aí, o Leão
E alerto aqueles que pretendem bater as botas
É melhor já ir contando as notas
Porque sou o Leão, sim, o Leão
E vocês trabalham exclusivamente pra mim
Taxman
A partir de agora vai ser assim
Um pra você, dezenove pra mim
Porque eu sou o Leão, isso mesmo, o Leão
Cinco por cento parece pouco?
Eu podia era te dar um toco
Porque sou o Leão, ô bobão, sou o Leão
Se passear, taxo a rua
Se descansar, taxo e sento a pua
Se sentir calor, taxo enquanto você sua
Se namorar, taxo a lua
E não me pergunte em que vou usar
Se não seu imposto devido vai aumentar
Porque sou o Leão, é isso aí, o Leão
E alerto aqueles que pretendem bater as botas
É melhor já ir contando as notas
Porque sou o Leão, sim, o Leão
E vocês trabalham exclusivamente pra mim
Taxman
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Graal
Não conheço nenhum Florival
Já não basta não conhecer Juvenal
Agora me vem com esse papo do Marcial
Sempre falam do Leal
Tem aquele mudo, o Durval
Nunca vi Vidal
Ouvi sobre o Vital
ÉÉÉ meu caro Pascoal
Coelhinho hoje em dia...Liberal
Asdrúbal, Ginestal, Lorival, Nichal, Norival, Pacal
Porque?Porque?
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Tê Tinha
Tinha, Tê tinha
Num tem
Num tem tb
Tem
Tem tb
Pra quem?
Ahh nem vem
Uai
Falei q num tem
Tinha, Tê tinha
Num tem
Num tem tb
Tem
Tem tb
Pra quem?
Ahh nem vem
Uai
Falei q num tem
Tinha, Tê tinha
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
sábado, 26 de outubro de 2013
quinta-feira, 7 de março de 2013
Sem plano B
O homem pode ser rei
Pode comer até se fartar
Mas você só sabe o que passei
Se você nasceu pra cantar
Não tem a ver com a razão
Não é um capricho malsão
A paixão é o seu lugar
Se você nasceu para cantar
Sentir o êxtase
E sangrar por dentro
Não dá pra controlar
Só a música é o centro
Quando chegar a hora
Não vamos vacilar
No fundo você chora
Se você nasceu pra cantar
Quando você surgiu
O céu se abriu
Era um brilho solar
Porque você nasceu pra cantar
Não tem a ver com a razão
Não é um capricho malsão
A paixão é o seu lugar
Se você nasceu pra cantar
Sentir o êxtase
E sangrar por dentro
Não dá pra controlar
A música é seu centro
Quando chegar a hora
Quando a banda começa a tocar
Você conversa com o olhar
Porque você nasceu para cantar
(Versão malsã: Van Nelson)
segunda-feira, 4 de março de 2013
Ser enquanto Ser
Quero repouso
Longo
Mas a vida é breve
Quero descanso
Profundo
Mas não é deste mundo
Quero repetição
Diferente
Mas me dói o dente
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
sábado, 17 de novembro de 2012
Médios
Eu não entendo os médios. Agudos e graves são mais aparecidos e conhecidos. Alto e baixo. Esquerda e direita. É fácil acreditar que por trás está a mesma matemática. A mesma que veio de longe, traduzida pelos gregos para fundar a civilização ocidental. Matemática por trás de Platão e escancarada por Pitágoras. Tudo movido por notas.
sábado, 10 de novembro de 2012
Cinquenta
Salve, Mario. Cinquenta é um número que nós nunca pensamos que existisse. Vinte era mais parecido com os sonhos de estar em Woodstock. Mas que nada. Nascemos tarde demais! E o tempo continou a andar, desgraçado, sem esperar ninguém. One sweet dream came true today, sussurava entre os chiados da vitrola. Mas que bom. Vimos a internet nascer e nos dar tudo que nos era racionado, todos os sons! Ainda assim às vezes sentimos que a escassez era um alimento da alma, sonhando com aquelas capas, imaginando o que estaria dentro, o que já estava dentro de nós, o nó que queríamos desatar. Porque nada é simples, nós só comprávamos pedaços de sonhos em vinil, e quem sabe o preço disso? Quem sabe o que ninguém nunca disse? Não tivemos tempo de estar no lugar certo na hora certa. O que é Abbey Road hoje? O que é Haight-Ashbury? Macon, Georgia? Nada. Então não temos mais nada a perder, já que perdemos o tempo de nossas vidas, ahahah. Que piada! You and I have memories, on our way back home. We are going home! Nada vai trazer o passado de volta, ainda bem. A máquina do tempo não está disponível, então nada vai mudar nosso mundo.
Não pude estar aí porque o mundo é redondo. Devia estar, talvez esteja, então não importa. Deixe estar, dixie star. Ainda não sei o que nos fez nascer aqui, mas nos encontramos para procurar a resposta. Se pudéssemos traduzir o que está nessa linha paralela , canalizar esses sonhos em palavras ou sons, seríamos o que já somos, caramba! Abarcar toda essa imensidão de lugares e gentes. Tudo passou tão rápido. E passa, e vai, e daí? A estrada continua pra sempre.
Parabéns a você nesta data querida, querida nada, não queremos esses cinquenta, quem quer?
Ninguém. Todo mundo já tem seus anos pra carregar. Fardo pesado. Heavy! Hard! Pauleira!
Vamos nessa, até a próxima, até que possamos sentir de novo aquela sensação de voar nas asas da ave mitológica.
Ave, Mario!
sábado, 22 de setembro de 2012
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Eles não usam Black Tie
De termo em termo ajusto o terno...
mas eles...
usam black tie em termos
termos caros de seda...
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Ternos
sábado, 23 de junho de 2012
Tudo é vidinha
Olha a vidinha
Passando
Tanto esforço pra sobreviver
Todos esses anos
Só pra sobreviver
Não vejo meu nome
Nem no rodapé
De uma livro chulé
Fui eu que escolhi
Me disseram
Passando
Tanto esforço pra sobreviver
Todos esses anos
Só pra sobreviver
Não vejo meu nome
Nem no rodapé
De uma livro chulé
Fui eu que escolhi
Me disseram
terça-feira, 15 de maio de 2012
Into the wild
Where's the freedom that I came from
I gonna find you in your other site
in your only peace place mind
Wherever we are all fragile in side
Let me show you my guaranteed doubt
It's your certain questioning aloud
It's together, It's easy in your time
For me is just another car that you'll
find
Into the wild
into the unconfortable breathing
into the wild
is just a place's serenity
into the wild
hope you can understand the eternity
I just go, and know that
And nothing makes me moral
Too much is something brutal
Hard dark sun is nothing, is normal
The beautiful free hearted man
payed the price, was more than then
Made all of us belive again in saints
I sure, he found the love in all that
pain
Into the wild
into the unconfortable breathing
into the wild
is just a place's serenity
into the wild
hope you can understand the eternity
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Hard dark sun,
Into the wild
sábado, 10 de março de 2012
Sol Nascente
THE RISING SUN
by George Harrison
Na rua dos canalhas, você vai passear
O diabo em pessoa pode ser seu guia
Restrito por suas limitações, programado para sentir culpa
Até que seu sistema nervoso começa a falhar.
E na sala de espelhos, você pode ver por quilômetros
Mas tudo que está lá não é o que parece ser
Cada palavra que você pronunciou e cada pensamento que você teve
Estão todos guardados no seu arquivo, o bons e os maus.
Mas no sol nascente você pode sentir que sua vida começa
O universo brincando dentro do seu DNA
Você faz um bilhão de anos hoje
Oh, o sol nascente e o lugar de onde ele está vindo
Está dentro de você e agora o seu pagamento está atrasado
Oh, o sol nascente, o sol nascente.
Na avenida dos pecadores, eu arrumei um emprego
Trabalhei lá até me acabar
Eu era quase uma estatística na planilha de um médico
Quando ouvi o mensageiro do espaço interior
Ele estava me mandando um sinal que por muito tempo eu ignorara
Mas ele se agarrou ao meu cordão umbilical
Até que o fantasma da memória preso na mente do meu corpo
Saiu do esconderijo para se tornar vivo.
E no nascer do sol você pode ouvir a sua vida começar
E é aqui e ali, em nenhum lugar e em todo lugar
Embora a sua atmosfera seja rarefeita
Oh o Sol Nascente e o lugar de onde ele está vindo
Está dentro de mim e agora eu o sinto constantemente
Oh, o sol nascente, o sol nascente.
Mas no sol nascente você pode sentir que sua vida começa
O universo brincando dentro do seu DNA
Você tem um bilhão de anos hoje
Oh, o sol nascente e o lugar de onde ele está vindo
Está dentro de você, agora o seu pagamento está atrasado
Oh, o sol nascente, o sol nascente, o sol nascente.
O diabo em pessoa pode ser seu guia
Restrito por suas limitações, programado para sentir culpa
Até que seu sistema nervoso começa a falhar.
E na sala de espelhos, você pode ver por quilômetros
Mas tudo que está lá não é o que parece ser
Cada palavra que você pronunciou e cada pensamento que você teve
Estão todos guardados no seu arquivo, o bons e os maus.
Mas no sol nascente você pode sentir que sua vida começa
O universo brincando dentro do seu DNA
Você faz um bilhão de anos hoje
Oh, o sol nascente e o lugar de onde ele está vindo
Está dentro de você e agora o seu pagamento está atrasado
Oh, o sol nascente, o sol nascente.
Na avenida dos pecadores, eu arrumei um emprego
Trabalhei lá até me acabar
Eu era quase uma estatística na planilha de um médico
Quando ouvi o mensageiro do espaço interior
Ele estava me mandando um sinal que por muito tempo eu ignorara
Mas ele se agarrou ao meu cordão umbilical
Até que o fantasma da memória preso na mente do meu corpo
Saiu do esconderijo para se tornar vivo.
E no nascer do sol você pode ouvir a sua vida começar
E é aqui e ali, em nenhum lugar e em todo lugar
Embora a sua atmosfera seja rarefeita
Oh o Sol Nascente e o lugar de onde ele está vindo
Está dentro de mim e agora eu o sinto constantemente
Oh, o sol nascente, o sol nascente.
Mas no sol nascente você pode sentir que sua vida começa
O universo brincando dentro do seu DNA
Você tem um bilhão de anos hoje
Oh, o sol nascente e o lugar de onde ele está vindo
Está dentro de você, agora o seu pagamento está atrasado
Oh, o sol nascente, o sol nascente, o sol nascente.
"Nunca houve um tempo em que eu e você não existimos, nem haverá um tempo em que deixaremos de existir"(Krishna para Arjuna no Bhagavad-Gita)
Qualquer rua, alameda ou estrada
Viajei de navio e de avião
De carro, moto, ônibus e trem
Viajando aqui e lá
Em todos os lugares, em todas as marchas
Mas, Deus do céu, nós pagamos o preço com um
Giro da roda - com o rolar do dado
Ah, sim, você paga sua passagem
E se você não sabe aonde está indo
Qualquer estrada serve
E eu comi o pó da estrada
Do passado para o futuro através do espaço e do tempo
Viajando por baixo das ondas - nas
grutas lacrimejantes e nas cavernas montanhosas
Mas, meu Deus, temos que lutar
Com os pensamentos na cabeça, com a luz e a escuridão
Não adianta parar e olhar
E se você não sabe aonde está indo
Qualquer estrada vai pra lá
Você pode não saber de onde veio
Pode não saber quem você é
Pode nem ter se perguntado como
conseguiu chegar tão longe
Viajei como um mendigo errante
No fio da navalha, na beira do abismo
Viajando onde os quatro ventos sopram
Com o sol no meu rosto - no gelo e na neve
Mas, caramba, é um jogo
Às vezes você é o máximo, às vezes
você é um bobo
Ah, sim, está em algum lugar
E se você não sabe aonde está indo
Qualquer estrada lhe levará
Mas, deus do céu, nós pagamos o preço
Com o giro da roda, com o rolar do dado
Ah, sim, você paga a sua passagem
E se você não sabe aonde está indo
Qualquer estrada chega lá
Eu continuo viajando em volta do quarteirão
Não houve início, não há fim
Não nasceu e nunca morre
Não existem arestas, não há lados
Ah, sim, não há como ganhar
É incrível - como fora é dentro
Ajoelhe-se diante de Deus e chame-O de Senhor
Mas se você não sabe para onde está indo
Qualquer estrada serve
George Harrison
Tradução: The Yogi of the Big Waterfall Lane
De carro, moto, ônibus e trem
Viajando aqui e lá
Em todos os lugares, em todas as marchas
Mas, Deus do céu, nós pagamos o preço com um
Giro da roda - com o rolar do dado
Ah, sim, você paga sua passagem
E se você não sabe aonde está indo
Qualquer estrada serve
E eu comi o pó da estrada
Do passado para o futuro através do espaço e do tempo
Viajando por baixo das ondas - nas
grutas lacrimejantes e nas cavernas montanhosas
Mas, meu Deus, temos que lutar
Com os pensamentos na cabeça, com a luz e a escuridão
Não adianta parar e olhar
E se você não sabe aonde está indo
Qualquer estrada vai pra lá
Você pode não saber de onde veio
Pode não saber quem você é
Pode nem ter se perguntado como
conseguiu chegar tão longe
Viajei como um mendigo errante
No fio da navalha, na beira do abismo
Viajando onde os quatro ventos sopram
Com o sol no meu rosto - no gelo e na neve
Mas, caramba, é um jogo
Às vezes você é o máximo, às vezes
você é um bobo
Ah, sim, está em algum lugar
E se você não sabe aonde está indo
Qualquer estrada lhe levará
Mas, deus do céu, nós pagamos o preço
Com o giro da roda, com o rolar do dado
Ah, sim, você paga a sua passagem
E se você não sabe aonde está indo
Qualquer estrada chega lá
Eu continuo viajando em volta do quarteirão
Não houve início, não há fim
Não nasceu e nunca morre
Não existem arestas, não há lados
Ah, sim, não há como ganhar
É incrível - como fora é dentro
Ajoelhe-se diante de Deus e chame-O de Senhor
Mas se você não sabe para onde está indo
Qualquer estrada serve
George Harrison
Tradução: The Yogi of the Big Waterfall Lane
Olhos do coração
A música chega ao seu ápice quando carrega o ouvinte para um nível mais profundo que ela própria e o faz viver nos seus espaços junto com suas notas.
A improvisação chega ao seu ápice quando todos os envolvidos na música estão cientes de um objetivo maior que o objetivo de cada um; portanto mais de cada um.
Não são ocorrências comuns, os dois.
Não é fácil
Não é difícil
É.
domingo, 25 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
sábado, 3 de setembro de 2011
Amoxilina Blues
Eu vou andando
Eu vou correndo
Eu vou rolando
Aaaah, aaaaah, Amoxilina!
Eu vou correndo
Eu vou rolando
Aaaah, aaaaah, Amoxilina!
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Antibiótico
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
sábado, 25 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Fingidor
Me faça um terno que me traga algo de sério
já não quero parecer mais um mistério
argumente seus clichês, o homem da casa deixou de viver
se desfaça do seu pudor minha alegria agora é o nó e paletó
e de tanto esperar por aquela manhã, continuo sentado em minha vida como a rocha que se faz para esperar
não existe paz com tanta luz, não existe agústia que não seja cruz
me trace um critério, e me vista neste tédio
já me sinto mais leve, como é simples o descomplicar
como é doce se integrar entendendo a coesão, sem precisar analisar
é como dizíamos há algum tempo atrás, sinta a vida te levar
quanta futilidade achar que pensar vai te desanuviar
tudo é muito mais ligado ao instinto, eterno propulsor
sempre soubemos disso, só estávamos buscando cientifizar
só estávamos criando novos caminhos para solucionar
Eis que nos perdemos para nos achar
todos tem um terno que se ajuste ao seu tédio
todos descomplicam para depois complicar
todos mudam a aparência para se aconchegar
todos se ajudam para justificar
todos esperam que um dia poderão se julgar
e para tudo e para todos sempre haverá caos e cães
para tudo e para todos os sons ão de soar pararelo ao que existimos
tudo para e se equipara, e tudo caminha sempre com sentido
talvez seja a falta de ópio, mas que tudo parace óbvio ninguém vai me negar
Contente-se com seu terno, mistério é a mesa do bar
Entenda que o seu tédio, é um canal para além do mal
alfaiate de cotidianos, minha medida é muito clara
mas por ter o instinto meio lerdo
vou me vestir neste terno e vou trabalhar
terça-feira, 5 de abril de 2011
sábado, 26 de março de 2011
Seres urbanos
Nós, os seres urbanos
Que tristeza sentimos!
Cobrimos o mato de asfalto
E que tristeza sentimos
Cercamo-nos de muros
E que tristeza sentimos
Bebemos nos bares, encontramos os amigos
Passeamos nos parques, lemos os jornais
Contamos os dias
Contamos as horas
Sonhando com tempos imemoriais
Que tristeza sentimos!
Cobrimos o mato de asfalto
E que tristeza sentimos
Cercamo-nos de muros
E que tristeza sentimos
Bebemos nos bares, encontramos os amigos
Passeamos nos parques, lemos os jornais
Contamos os dias
Contamos as horas
Sonhando com tempos imemoriais
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London scenes
Sentido
Isto não faz sentido. O que é isto?
Não faz muito sentido de qualquer maneira
Isto é, não faz sentido de maneira alguma
Alguma maneira é segura
Porém, ainda temos dúvidas
Dúvidas e dívidas
E dúvidas são perguntas
E dívidas são cifrões
Isto é, dinheiro
O que não faz sentido é estar aqui e agora
Trabalhando nos domingos e feriados
Para pagar as dívidas que não fizemos, ainda
Ainda que isto nos dê segurança
Segurança para ter o que vamos perder
De qualquer maneira
Então, segurança é nada
So, insecurity is all
Não faz muito sentido de qualquer maneira
Isto é, não faz sentido de maneira alguma
Alguma maneira é segura
Porém, ainda temos dúvidas
Dúvidas e dívidas
E dúvidas são perguntas
E dívidas são cifrões
Isto é, dinheiro
O que não faz sentido é estar aqui e agora
Trabalhando nos domingos e feriados
Para pagar as dívidas que não fizemos, ainda
Ainda que isto nos dê segurança
Segurança para ter o que vamos perder
De qualquer maneira
Então, segurança é nada
So, insecurity is all
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London scenes
Busy day
Is it busy? No, madam, it is not busy today. I've broken my back fifteen minutes ago but it's all right, I'm not bleeding. Well, let's make it more clear. I'm working in a hotel as a porter but at the moment I'm just sitting in the staircases somewhere between 3rd and 4th floors. It's dangerous, I suppose, but I'm very sleepy and I like this special staircase. The biulding has three more but, as there is no lift near this one, it is more likely that people wouldn't come here. I feel more comfortable in this place and sometimes very secure and peaceful. The sight isn't wonderful, on the contrary. I have a big and ugly office biulding right before my eyes. Nothing happens there since everybody has already gone home. All I can see are abandoned computers, shelves, lots of papers and nothing more. Down there on the street sometimes somebody or a car passes, but only every now and then. It is not a main street, not even a secondary one, just some kind of passage, a dead end street. It makes me feel lost - stuck inside an old biulding, waiting for nothing and watching the time passing outside.
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Escrevo
Escrevo para não esquecer de como escrever. Escrevo para dizer que sinto saudades do mar e das praias do Brasil. As praias do Brasil são as praias da Bahia onde o português chegou com toda a sua ambição. Um português me disse para esquecer dos estudos - "é tolice" - e trabalhar. Será que foi o mesmo português que descobriu o Brasil? Se for, já descobrimos a causa do nosso subdesenvolvimento crônico. Começo, por isso, a sentir um certo mal-estar quando uso a língua dos descobridores, que foi a língua de Camões e Fernando Pessoa. (Gênios! Por onde andam?)
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Hell
We're living in hell
Full of dark spirits
Nature is god itself
And we're trying to kill it
Full of dark spirits
Nature is god itself
And we're trying to kill it
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London scenes
Fish Chant
Fish full of rivers
Street unable cars
Trust but not forgiven
Know just where you are
Skies are made of iron
Gold is made from dust
Ships that sink in the mud
Images of yesterday's lives
Face the desert of islands
Stop the fear that grows
Change the mood of weather
Unoticed the river flows
Street unable cars
Trust but not forgiven
Know just where you are
Skies are made of iron
Gold is made from dust
Ships that sink in the mud
Images of yesterday's lives
Face the desert of islands
Stop the fear that grows
Change the mood of weather
Unoticed the river flows
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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Da janela
Fui chamar o Gulherme numa tarde dessas perdidas na imensidão, que é a mesma tarde de hoje à tarde, mas nós arrumamos outros afazeres para ocupar o tempo que passa muito lentamente se compararmos os bilhões de anos com nossas particularidades, lembrancinhas de anos atrás, alguns anos apenas, nada no grande esquema das coisas. Da calçada, ouvi saindo quarto que dá pra rua na casa do Walter Rehder, o som. Parecia que era a música que eu sempre escutei na cabeça, o ideal. "Free Bird", Lynyrd Skynyrd. Era aquilo, definitivo. Aquele momento naquela tarde igual ficou marcado pra sempre. O que não significa nada. O que é sempre no imensurável esquema das coisas? Não importa.
Importa é que naquela tarde Ronnie Van Zant, vocalista e inventor da banda, ainda estava vivo, provavelmente enchendo a cara de Jack Daniels em alguma cidade do sul americano numa turnê sem fim pelas estradas que continuam para sempre. Whiskey and rock n roller, that's what I am! Provavelmente Steve Gaines, um garoto prodígio da guitarra, já estivesse tocando com eles. Talvez estivessem naquele momento, com o fuso horário a favor, roubando o show dos Rolling Stones num festival no interior da Inglaterra. Porque eles eram o terror de quem viesse a seguir, hard act to follow. Uma bandinha de Jacksonville desafiava as leis da probabilidade rumo à consumação final do rock and roll.
Eu não sabia de nada disso naquela tarde, sequer podia pronunciar aquele nome (pronounced...). A única coisa que eu podia fazer naquela época de trevas tecnológicas era guardar o pouco dinheiro que aparecesse, pegar carona até Ribeirão Preto e rumar para a Discolar, sem escalas. Estava lá, One More From The Road, duplo, ao vivo, mítico, com Free Bird e mais. Quando cheguei em casa, meus irmãos perguntaram se era rock alemão. Era descendente de holandês, do sul da Georgia, norte da Flórida. A agulha do toca-discos estava acabada, então passei muito tempo só olhando praquele disco, "ouvindo" as músicas com aqueles nomes tão sugestivos. Saturday Night Special. Travellin' Man. Whiskey and Rock n Roller. Como ninguém tinha pensado nisso antes. Tinha. O Free, por exemplo. Mas eu não sabia.
Free, Cream, Rolling Stones. Esses caras eram fissurados no rock inglês. Os Allman Brothers saíram de Jacksonville também, mas são outra história. Um banda de blues, de músicos natos. Duanne Allman era aquela espécie que toca desde o primeiro dia, o craque. Nós conhecemos gente assim, Rica, Betão, pra quem a música vem antes dos nomes dos acordes, fácil, doce, protetora. Other people, ordinary people, they have to work. Allen Collins e Gary Rossington tiveram que dar duro, sangrar os dedos, em tardes intermináveis. O sonho era maior que as limitações, e quando Ronnie Van Zant colocou sua mão de ferro sobre a banda eles tinham que aprender senão apanhavam. Eles nunca chegaram a Eric Clapton, mas se moldaram naquela forma com uma entrega tão absoluta que num dado momento chutaram a bunda de Deus. Haveriam de pagar como o ladrão do fogo divino.
Crianças, não tentem isso em casa. Essa é a história mais trágica da música popular moderna, seja lá o que for isso. Desde aquela tarde, igual a outras, eu venho tentando desvendar esse mistério. Talvez ainda falte aquele viagem a Jacksonville, de navio, claro, para ver alguns túmulos e o terreno onde ficava a Casa do Inferno, antro de ensaios que duravam 12 horas. Esses sujeitos largaram tudo para tocar sem parar. Morreram por isso. Alguns no avião que caiu a 100 quilômetros do aeroporto. Outros nas longas tardes vazias preenchidas com álcool e drogas. Se você chega ao topo, só há um caminho.
Importa é que naquela tarde Ronnie Van Zant, vocalista e inventor da banda, ainda estava vivo, provavelmente enchendo a cara de Jack Daniels em alguma cidade do sul americano numa turnê sem fim pelas estradas que continuam para sempre. Whiskey and rock n roller, that's what I am! Provavelmente Steve Gaines, um garoto prodígio da guitarra, já estivesse tocando com eles. Talvez estivessem naquele momento, com o fuso horário a favor, roubando o show dos Rolling Stones num festival no interior da Inglaterra. Porque eles eram o terror de quem viesse a seguir, hard act to follow. Uma bandinha de Jacksonville desafiava as leis da probabilidade rumo à consumação final do rock and roll.
Eu não sabia de nada disso naquela tarde, sequer podia pronunciar aquele nome (pronounced...). A única coisa que eu podia fazer naquela época de trevas tecnológicas era guardar o pouco dinheiro que aparecesse, pegar carona até Ribeirão Preto e rumar para a Discolar, sem escalas. Estava lá, One More From The Road, duplo, ao vivo, mítico, com Free Bird e mais. Quando cheguei em casa, meus irmãos perguntaram se era rock alemão. Era descendente de holandês, do sul da Georgia, norte da Flórida. A agulha do toca-discos estava acabada, então passei muito tempo só olhando praquele disco, "ouvindo" as músicas com aqueles nomes tão sugestivos. Saturday Night Special. Travellin' Man. Whiskey and Rock n Roller. Como ninguém tinha pensado nisso antes. Tinha. O Free, por exemplo. Mas eu não sabia.
Free, Cream, Rolling Stones. Esses caras eram fissurados no rock inglês. Os Allman Brothers saíram de Jacksonville também, mas são outra história. Um banda de blues, de músicos natos. Duanne Allman era aquela espécie que toca desde o primeiro dia, o craque. Nós conhecemos gente assim, Rica, Betão, pra quem a música vem antes dos nomes dos acordes, fácil, doce, protetora. Other people, ordinary people, they have to work. Allen Collins e Gary Rossington tiveram que dar duro, sangrar os dedos, em tardes intermináveis. O sonho era maior que as limitações, e quando Ronnie Van Zant colocou sua mão de ferro sobre a banda eles tinham que aprender senão apanhavam. Eles nunca chegaram a Eric Clapton, mas se moldaram naquela forma com uma entrega tão absoluta que num dado momento chutaram a bunda de Deus. Haveriam de pagar como o ladrão do fogo divino.
Crianças, não tentem isso em casa. Essa é a história mais trágica da música popular moderna, seja lá o que for isso. Desde aquela tarde, igual a outras, eu venho tentando desvendar esse mistério. Talvez ainda falte aquele viagem a Jacksonville, de navio, claro, para ver alguns túmulos e o terreno onde ficava a Casa do Inferno, antro de ensaios que duravam 12 horas. Esses sujeitos largaram tudo para tocar sem parar. Morreram por isso. Alguns no avião que caiu a 100 quilômetros do aeroporto. Outros nas longas tardes vazias preenchidas com álcool e drogas. Se você chega ao topo, só há um caminho.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Sinta o frio da cidade - Adilso Galdino
Não quero sofrer com a última gota de amor
espero nas madrugadas frias de São Paulo
um vagalume
carta de amor picada (rasgada)
a paciência esfria o coração
a vontade excita
desejo!
desejo um cigarro, um whisky
o seu restaurante favorito
sempre te oferece monotonia
caminhe, sinta o frio da cidade
espero nas madrugadas frias de São Paulo
um vagalume
carta de amor picada (rasgada)
a paciência esfria o coração
a vontade excita
desejo!
desejo um cigarro, um whisky
o seu restaurante favorito
sempre te oferece monotonia
caminhe, sinta o frio da cidade
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Adílson Galdino
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Tudo caminha parado
Estranho é não ter sentido nenhum estranhamento. Tudo me pareceu tão normal, tão igual, que estranhei!
Mas estranhei sem estranhar. como se tivesse ido ao banheiro e quando voltei estava um ano mais velho.
Não tive nem a leve sensação de estar me "reaculturando", foi tão simples quanto subir em uma bicicleta e pedalar.
Talvez porque estar fora do Brasil me fazia refletir mais sobre o Brasil.
Mas o fato é que hoje a Terra é pequena. E a aldeia global, já está menor que a parabólicamará.
Viver em outro país não nos desconecta de nossas vidas. Entre facebooks, twiters e msns, vivemos o pararelo virtual, mesmo não estando presentes fisicamente. Deixamos de presenciar sem se desconectar. Estamos conectados por um cordão umbilical online, e este cordão está constantemente se emaranhando ao carretel da Terra pequena.
Já nascemos hoje em dia mais globais, somos uma metamorfose da força global misturada a soberania local. E é essa soberania local que sempre será chocante. Por mais globais que nos façamos, sempre teremos o instinto local de onde nos criamos. E sempre nos depararemos com as nuancias locais de qualquer aldeia global.
Quando conhecemos a cultura local, não existe choque. Existe reconhecimento. Tudo faz sentido, mesmo que não tenha sentido. Tudo caminha parado, mesmo com o Faustão seco e o Silvio Santos quebrado.
...Sem as sutilezas locais nos faremos babacas globais
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Nada estranho
sábado, 18 de dezembro de 2010
The White Tape
Tudo começou com uma fita cassette Mallory branca. Meu pai comprou o que na época se chamava aparelhagem de som: um amplificador Polyvox, um toca-discos Garrard, toca-fitas do qual não me lembro a marca e duas caixas (Gradiente?). Observei de longe o técnico de Ribeirão Preto montar a maravilha num baú. Como irmão menor não estava autorizado a mexer na "aparelhagem". O equipamento anterior havia sido uma Sonata "portátil" na qual se destruia a "Jovem Guarda". Era um tremendo avanço. E a música havia avançado muito mais. Era o começo dos anos 1970. Aquela Guarrard não tinha ideia do que a esperava.
Eduardo e Marcelo não eram compradores de discos. Então começaram a chegar as bolachas dos amigos - Junão, Jorginho -, gravadas experimentalmente no que seria uma versão primitiva da "pirataria" que viria depois avassaladora com a internet. A indústria fonográfica odiava as fitas cassettes virgens, porque elas distribuiam a música muito além do que se poderia cobrar e do que nós poderíamos pagar. Era uma espécie de intranet dos conhecedores, passada de mão em mão. As gravadoradas reclamavam, mas o mercado demandava. Muitas marcas. TDK, japonesa, a mais cobiçada, qualidade insuperável, Basf, Maxell. E apareceu aquela Mallory branca.
Era um apanhando variado. Uma fotografia do período. "Hello Hooray", de Alice Cooper. Partes essenciais de "Close to the Edge", do Yes. "Little Martha", dos Allman Brothers, fechando um lado. E em algum ponto "Get Down Get With it", do Slade.
Havia mais, mas o cenário estava traçado. De certa forma, essa fita traçou um plano para a minha vida musical para os próximos anos. Alice Cooper veio ao Brasil naquela época e ajudou a criar um fanatismo que não durou muito.
Quando, ao contrário dos meus irmãos, eu comecei a dar meu dinheiro para a indústria fonográfia (um vício difícil de largar), um dos primeiros discos que comprei foi "Slade in Flame", ainda com a grandeza estupenda de "Get Down Get With it" na cabeça, a fórmula perfeita do rock and roll.
Claro que me arrependo até hoje de, anos depois, na arrogância progressiva intelectual boçal ter me livrado desse disco, que é espetacular. Mas o processo tem que ser visto na sua evolução mental, que não quer dizer avanço, quer dizer que você tem que fazer besteiras para aprender.
Um dia, vinha no carro e ouvi Jon Anderson, do Yes, cantando "How Does it Feel", a canção que abre "In Flame". A conta fechou. Não é preciso odiar bandas como Slade para amar bandas como Yes.
E eu virei um fanático pelo Yes. "Close to the Edge" da fita branca me levou para "Relayer", depois para "Tales from Topographic Oceans", quatro músicas em dois discos, das quais eu decorei as letras, que eu não sei o que significam até hoje. Era um mundo de sonhos.
"Get Down Get with it" quer dizer isso. É uma bomba atômica. Em três minutos liquida os 80 minutos dos Oceanos Topográficos. Marinho vai discordar. Mas se fôssemos adolescentes de novo a que show iríamos?
Eduardo e Marcelo não eram compradores de discos. Então começaram a chegar as bolachas dos amigos - Junão, Jorginho -, gravadas experimentalmente no que seria uma versão primitiva da "pirataria" que viria depois avassaladora com a internet. A indústria fonográfica odiava as fitas cassettes virgens, porque elas distribuiam a música muito além do que se poderia cobrar e do que nós poderíamos pagar. Era uma espécie de intranet dos conhecedores, passada de mão em mão. As gravadoradas reclamavam, mas o mercado demandava. Muitas marcas. TDK, japonesa, a mais cobiçada, qualidade insuperável, Basf, Maxell. E apareceu aquela Mallory branca.
Era um apanhando variado. Uma fotografia do período. "Hello Hooray", de Alice Cooper. Partes essenciais de "Close to the Edge", do Yes. "Little Martha", dos Allman Brothers, fechando um lado. E em algum ponto "Get Down Get With it", do Slade.
Havia mais, mas o cenário estava traçado. De certa forma, essa fita traçou um plano para a minha vida musical para os próximos anos. Alice Cooper veio ao Brasil naquela época e ajudou a criar um fanatismo que não durou muito.
Quando, ao contrário dos meus irmãos, eu comecei a dar meu dinheiro para a indústria fonográfia (um vício difícil de largar), um dos primeiros discos que comprei foi "Slade in Flame", ainda com a grandeza estupenda de "Get Down Get With it" na cabeça, a fórmula perfeita do rock and roll.
Claro que me arrependo até hoje de, anos depois, na arrogância progressiva intelectual boçal ter me livrado desse disco, que é espetacular. Mas o processo tem que ser visto na sua evolução mental, que não quer dizer avanço, quer dizer que você tem que fazer besteiras para aprender.
Um dia, vinha no carro e ouvi Jon Anderson, do Yes, cantando "How Does it Feel", a canção que abre "In Flame". A conta fechou. Não é preciso odiar bandas como Slade para amar bandas como Yes.
E eu virei um fanático pelo Yes. "Close to the Edge" da fita branca me levou para "Relayer", depois para "Tales from Topographic Oceans", quatro músicas em dois discos, das quais eu decorei as letras, que eu não sei o que significam até hoje. Era um mundo de sonhos.
"Get Down Get with it" quer dizer isso. É uma bomba atômica. Em três minutos liquida os 80 minutos dos Oceanos Topográficos. Marinho vai discordar. Mas se fôssemos adolescentes de novo a que show iríamos?
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Ode aos mortos
Sento aqui e aprecio a passeata dos mortos, cambaleante pela avenida da Memória, sonora, insípida, inodora, ó, para sempre, quem sabe, pelo menos, não é a avenida das Saudades, aquela pela qual de fato passaremos, pessoa física, ou ainda enquanto, naquele momento, pré, já matéria em transformação, mutante, caminhante, indo, na direção do que não sabemos porque não sabemos nem antevemos.
Não é ainda a avenida da Saudade. É apenas uma visão de quem, vivo, olha que mortos vieram e fizeram, e talvez isso não faça diferença. Mozart não fará diferença no dia em que a raça humana desaparecer do planeta. É tamanho absurdo a existência que temos que nos conformar com as caixas que nos deram para por as ideias. Bom, temos uma caixa aqui para definir quem você é a sua vida toda, do berço a avenida da Saudade. Não quebre a caixa. Não estilhace o vidro. Não chore.
O inconformismo é humano, é incontido, nada que discursos políticos possam abarcar, porque o populismo nos derrotou todos, somos todos bolsa-familiados, dependendes, esperando ajuda externa de gente que não mora na filosofia. Mora na rua da Amargura, no beco do Desespero, da Desolação.
Alguém aí está vendo o sinal? Alguém que é puro o suficiente está vendo o sinal dos céus nesta desolação da desolação que possa traduzir os signos? Ou simplesmente é simples assim: se não vai sobrar nada desta empreitada humana, por que tanta complicação?
Não é ainda a avenida da Saudade. É apenas uma visão de quem, vivo, olha que mortos vieram e fizeram, e talvez isso não faça diferença. Mozart não fará diferença no dia em que a raça humana desaparecer do planeta. É tamanho absurdo a existência que temos que nos conformar com as caixas que nos deram para por as ideias. Bom, temos uma caixa aqui para definir quem você é a sua vida toda, do berço a avenida da Saudade. Não quebre a caixa. Não estilhace o vidro. Não chore.
O inconformismo é humano, é incontido, nada que discursos políticos possam abarcar, porque o populismo nos derrotou todos, somos todos bolsa-familiados, dependendes, esperando ajuda externa de gente que não mora na filosofia. Mora na rua da Amargura, no beco do Desespero, da Desolação.
Alguém aí está vendo o sinal? Alguém que é puro o suficiente está vendo o sinal dos céus nesta desolação da desolação que possa traduzir os signos? Ou simplesmente é simples assim: se não vai sobrar nada desta empreitada humana, por que tanta complicação?
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Mozart
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
Na adunca daquele rio
Na adunca daquele rio
fez-se um brejo criativo
de tão fixo o paraiso
a idéia afundou no piso
Então se fez feliz assim
Vida, ciclo, egoísmo
flores secas sem sentido
da pasmeira fez-se vida
da maneira viveu-se triste
Então se fez feliz assim
Sei que este lugar esta em mim
Mas vou porque de longe sou mais feliz
Por um triz não foi aquilo
e divide o prejuízo
Na sua fala o R é visto
O caipira inibido
Então se fez feliz assim
Em um mundo sem conflito
fica claro seu destino
Sempre carregará consigo
essa marca de nascido
Então se fez feliz assim
Sei que este lugar esta em mim
Mas vou porque de longe sou mais feliz
fez-se um brejo criativo
de tão fixo o paraiso
a idéia afundou no piso
Então se fez feliz assim
Vida, ciclo, egoísmo
flores secas sem sentido
da pasmeira fez-se vida
da maneira viveu-se triste
Então se fez feliz assim
Sei que este lugar esta em mim
Mas vou porque de longe sou mais feliz
Por um triz não foi aquilo
e divide o prejuízo
Na sua fala o R é visto
O caipira inibido
Então se fez feliz assim
Em um mundo sem conflito
fica claro seu destino
Sempre carregará consigo
essa marca de nascido
Então se fez feliz assim
Sei que este lugar esta em mim
Mas vou porque de longe sou mais feliz
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sexta-feira, 16 de julho de 2010
Tudo é vida, irmão
Tudo é parte de um todo de sem par grandeza,
Cuja alma é Deus, e cujo corpo é a Natureza;
Que por tudo se muda e em tudo é o mesmo ainda,
Grande na terra e na amplidão etérea infinda;
Refresca a nós na brisa, a nós no sol aquece,
Brilha nos astros, e nas árvores floresce
Por toda vida vive, a todo alcance alcança,
Se espalha e não se parte, opera e não se cansa,
Sopra a alma e molda a carne, esse mortal quinhão,
Pleno e perfeito, num cabelo ou coração;
Pleno e perfeito, quer num homem vil que chora,
Quer no elevado serafim que ardendo adora;
Para ele não há baixo ou alto ou grande ou miúdo;
Ele nutre, restringe, liga e iguala tudo.
Cessa! Nem à ORDEM chames mais imperfeição:
No que acusamos se acha a nossa salvação.
Vê teu limite: esta porção justa e devida
De cegueira e fraqueza a ti é concedida.
Sujeita-te... Ou nesta, ou em qualquer esfera,
Garante as bençãos todas que teu ser tolera,-
Sempre a salvo na mão do só Dispensador,
Na hora do nascimento ou na hora em que se for.
A natureza toda é uma arte ignota a ti;
Todo acaso, desígnio, que não vês aqui;
Toda discórdia, uma harmonia que ouves mal;
E todo mal parcial, o bem universal:
Malgrado o orgulho, o raciocínio pouco aberto,
Uma verdade é clara: TUDO O QUE É, É CERTO.
Alexander Pope
Ensaio sobre o homem
(Epístola I, vv. 264-294)
Cuja alma é Deus, e cujo corpo é a Natureza;
Que por tudo se muda e em tudo é o mesmo ainda,
Grande na terra e na amplidão etérea infinda;
Refresca a nós na brisa, a nós no sol aquece,
Brilha nos astros, e nas árvores floresce
Por toda vida vive, a todo alcance alcança,
Se espalha e não se parte, opera e não se cansa,
Sopra a alma e molda a carne, esse mortal quinhão,
Pleno e perfeito, num cabelo ou coração;
Pleno e perfeito, quer num homem vil que chora,
Quer no elevado serafim que ardendo adora;
Para ele não há baixo ou alto ou grande ou miúdo;
Ele nutre, restringe, liga e iguala tudo.
Cessa! Nem à ORDEM chames mais imperfeição:
No que acusamos se acha a nossa salvação.
Vê teu limite: esta porção justa e devida
De cegueira e fraqueza a ti é concedida.
Sujeita-te... Ou nesta, ou em qualquer esfera,
Garante as bençãos todas que teu ser tolera,-
Sempre a salvo na mão do só Dispensador,
Na hora do nascimento ou na hora em que se for.
A natureza toda é uma arte ignota a ti;
Todo acaso, desígnio, que não vês aqui;
Toda discórdia, uma harmonia que ouves mal;
E todo mal parcial, o bem universal:
Malgrado o orgulho, o raciocínio pouco aberto,
Uma verdade é clara: TUDO O QUE É, É CERTO.
Alexander Pope
Ensaio sobre o homem
(Epístola I, vv. 264-294)
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Alexander Pope
terça-feira, 29 de junho de 2010
Tempo regulamentar esgotado
Estamos nos comportando com novos ricos. Em todos estes anos de democracia, que são quase nada, parece não ter havido nenhum avanço na civilidade. Continuamos o mesmo povo mesquinho, egoísta, medíocre e mentiroso. O avanço foi só econômico; números e estatísticas. Estamos inebriados pelo produto interno bruto, pela bolha financeira, aspectos externos de desenvolvimento, mas a essência, o resultado líquido ainda está no vermelho. Se tudo isso explodisse de uma hora pra outra não sobraria nada de substancial: só escombros na ex-nova era de pujança. "Mas as mudanças culturais levam mais tempo", diria o crente progressista. Mais tempo? Quanto tempo mais temos que nos aguentar, que conviver com esta mistura rançosa de poder e corrupção, de malandragem e indolência, de ignorância e incompetência? Mais 500 anos? Mais uma eleição? Até a próxima Copa? Quanto tempo mais?
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Brasil,
Pra frente
domingo, 11 de abril de 2010
domingo, 14 de março de 2010
In Vain
Nada há de ser em vão
Irmão
Com cordas e frequências
Com ventos e sonolências
Com posses e advertências
Com dentes e vivências
Nada há de ser em vão
Irmão
Sem som e experiêcia
Sem trago e pungência
Sem ganho e dependência
Sem hendrix e inteligência
Nada há de ser em vão
Irmão
Mas venha a decência
Mas seja a clemência
Mas veja a tendência
Mas se dê a influência de você
Nada há de ser em vão
Irmão
Nem pasta e ciência
Nem Cosmo e Damião
Nem tiro e demência
Nem bacia e liquidação
Nada há de ser em vão
Irmão
Por pandas e urgências
Por flores e estação
Por sexo e prudência
Por pura e intenção
Mas venha a tendência
Mas seja a influência
Mas veja a clemência
Mas se dê a decência de você
Nada há de ser em vão
Irmão
Para luz e intendência
Para onda e furacão
Para fina e luzência
Para peito e sermão
Nada há de ser em vão
Irmão
Onde sobra e diligência
Onde cinza e ilusão
Onde pessoa e aparência
Onde queira e não
Nada há de ser em vão
Irmão
Mas venha, seja, veja e se dê...
Porque o que se leva desta vida é a vida que foi levada por você!
Irmão
Com cordas e frequências
Com ventos e sonolências
Com posses e advertências
Com dentes e vivências
Nada há de ser em vão
Irmão
Sem som e experiêcia
Sem trago e pungência
Sem ganho e dependência
Sem hendrix e inteligência
Nada há de ser em vão
Irmão
Mas venha a decência
Mas seja a clemência
Mas veja a tendência
Mas se dê a influência de você
Nada há de ser em vão
Irmão
Nem pasta e ciência
Nem Cosmo e Damião
Nem tiro e demência
Nem bacia e liquidação
Nada há de ser em vão
Irmão
Por pandas e urgências
Por flores e estação
Por sexo e prudência
Por pura e intenção
Mas venha a tendência
Mas seja a influência
Mas veja a clemência
Mas se dê a decência de você
Nada há de ser em vão
Irmão
Para luz e intendência
Para onda e furacão
Para fina e luzência
Para peito e sermão
Nada há de ser em vão
Irmão
Onde sobra e diligência
Onde cinza e ilusão
Onde pessoa e aparência
Onde queira e não
Nada há de ser em vão
Irmão
Mas venha, seja, veja e se dê...
Porque o que se leva desta vida é a vida que foi levada por você!
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Irmão
quinta-feira, 11 de março de 2010
Humor
Sempre estou de bom humor
Mesmo nos piores momentos
Mesmo quando não me aguento
Chuto a porta, mordo o cachorro
Ranjo os dentes, fico louco
Sempre conto até dez
Quando brigo no trânsito
Quero matar alguém
Grito e esperneio e buzino
Quebro tudo, passo o sinal
Sempre vejo o lado bom
Se meu time perde
No último minuto
Penso comigo, como é bonito
O esporte bretão
Meu humor é inabalável
Sou um sujeito estável
O padrão do bom-mocismo
O fino no trato
Sempre sou mui educado
Mesmo quando respondo
Ah (lê-se: Vá se catar)
Bom pra você
Não quero nem saber
Mesmo nos piores momentos
Mesmo quando não me aguento
Chuto a porta, mordo o cachorro
Ranjo os dentes, fico louco
Sempre conto até dez
Quando brigo no trânsito
Quero matar alguém
Grito e esperneio e buzino
Quebro tudo, passo o sinal
Sempre vejo o lado bom
Se meu time perde
No último minuto
Penso comigo, como é bonito
O esporte bretão
Meu humor é inabalável
Sou um sujeito estável
O padrão do bom-mocismo
O fino no trato
Sempre sou mui educado
Mesmo quando respondo
Ah (lê-se: Vá se catar)
Bom pra você
Não quero nem saber
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Sunny side of the street
quarta-feira, 3 de março de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
sábado, 13 de fevereiro de 2010
sábado, 6 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Me poupe
Adílson Galdino
Já se passaram os tempos das descobertas,
Hoje nós reinventamos tudo.
Biotônico on the rocks,
Mangueira, mangueirinha,
Mãe da Guinha.
Me poupe, me poupe, me poupe.
Registros gerais,
CICs, CPFs,
Identificações federais,
Marcas e patentes,
Códigos de barra
Me poupe, me poupe, me poupe.
Comida light,
Produtos dietéticos,
Coisas naturais.
Água mineral, transgênicos,
Dolly's e Mussum.
É molis?
Me poupe, me poupe, me poupe.
Transforme tudo.
Invente, crie,
Jogue tudo no ventilador,
Deixe que o mundo saiba.
Só me poupe de seu falso pudor
Me poupe, me poupe, me poupe.
Já se passaram os tempos das descobertas,
Hoje nós reinventamos tudo.
Biotônico on the rocks,
Mangueira, mangueirinha,
Mãe da Guinha.
Me poupe, me poupe, me poupe.
Registros gerais,
CICs, CPFs,
Identificações federais,
Marcas e patentes,
Códigos de barra
Me poupe, me poupe, me poupe.
Comida light,
Produtos dietéticos,
Coisas naturais.
Água mineral, transgênicos,
Dolly's e Mussum.
É molis?
Me poupe, me poupe, me poupe.
Transforme tudo.
Invente, crie,
Jogue tudo no ventilador,
Deixe que o mundo saiba.
Só me poupe de seu falso pudor
Me poupe, me poupe, me poupe.
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Adílson Galdino
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Frankly speaking about guitars
One of the reasons people want to become guitar players is that they think there's more to it than there
actually is. When I first started, I was very enthusiastic about the improvisational possibilities offered by
the instrument, but this has been dampened somewhat by the fact that, in order to engage in the type of
improvisational escapades that seem natural to me, I must be accompanied by a 'specialized' rhythm
section.
A soloist choosing to work in this odd style ultimately winds up as a hostage -- he can go only as far into
the 'experimental zones' as his rhythm section will allow him to go. The problem lies in the polyrhythms.
The chances of finding a drummer, a bass player and a keyboard player who can conceive of those
polyrhythms -- let alone identify them fast enough to play a complementary figure on the moment, are not
good. (The grand prize goes to Vinnie Colaiuta, the drummer for the band in 1978 and '79.)
It's hard to explain to a rhythm section during rehearsal what to do if I'm playing seventeen in the space of
fourteen (or Monday and Tuesday in the space of Wednesday). I can't specify in advance everything that
ought to happen in the accompaniment when the shit hits the fan in the middle of a solo.
Either a drummer will play steady time, in which case my line will wander all over his time, or he will
hear the polyrhythms and play inside them, implying the basic pulse for most rock drummers,
accustomed as they are to life in the petrified forest of boom-boom-BAP.
Jazz drummers can't do it either, because they tend to play flexible time. Polyrhythms are interesting only
in reference to a steady, metronomic beat (implied or actual) -- otherwise you're wallowing in rubato.
Just as in diatonic harmony, when upper partials are added to a chord, it becomes tenser, and more
demanding of a resolution -- the more the rhythm of a line rubs against the implied basic time, the
more 'statistical tension' is generated.
The Real Frank Zappa Book
by Frank Zappa
with Peter Occhiogrosso
actually is. When I first started, I was very enthusiastic about the improvisational possibilities offered by
the instrument, but this has been dampened somewhat by the fact that, in order to engage in the type of
improvisational escapades that seem natural to me, I must be accompanied by a 'specialized' rhythm
section.
A soloist choosing to work in this odd style ultimately winds up as a hostage -- he can go only as far into
the 'experimental zones' as his rhythm section will allow him to go. The problem lies in the polyrhythms.
The chances of finding a drummer, a bass player and a keyboard player who can conceive of those
polyrhythms -- let alone identify them fast enough to play a complementary figure on the moment, are not
good. (The grand prize goes to Vinnie Colaiuta, the drummer for the band in 1978 and '79.)
It's hard to explain to a rhythm section during rehearsal what to do if I'm playing seventeen in the space of
fourteen (or Monday and Tuesday in the space of Wednesday). I can't specify in advance everything that
ought to happen in the accompaniment when the shit hits the fan in the middle of a solo.
Either a drummer will play steady time, in which case my line will wander all over his time, or he will
hear the polyrhythms and play inside them, implying the basic pulse for most rock drummers,
accustomed as they are to life in the petrified forest of boom-boom-BAP.
Jazz drummers can't do it either, because they tend to play flexible time. Polyrhythms are interesting only
in reference to a steady, metronomic beat (implied or actual) -- otherwise you're wallowing in rubato.
Just as in diatonic harmony, when upper partials are added to a chord, it becomes tenser, and more
demanding of a resolution -- the more the rhythm of a line rubs against the implied basic time, the
more 'statistical tension' is generated.
The Real Frank Zappa Book
by Frank Zappa
with Peter Occhiogrosso
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Frank Zappa,
Vinnie Colaiuta
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Paisagem da janela
Devo dizer que numa noite dessas de dezembro sentado na janela vi um estrela cadente e não esperei para pedir que um dia eu pudesse ser um guitarrista. Não duvide, essas coisas acontecem. De um jeito torto, mas acontecem. Numa linha que mira o infinito não existem extremos, então seria válido que qualquer pessoa que tivesse coragem de pegar um instrumento e tocá-lo poderia ser considerado um músico. Imagine, porém, que haja extremos e que numa ponta esteja, por exemplo, Jeff Beck. No outro extremo estou eu, medíocre entre os medíocres. Por isso, cuidado com o que você deseja, diz o ditado. Tive vários professores, nunca talento. Aprendi com eles a não desistir, não podia aprender e não podia desistir. Porque pedi àquela estrela, metaforicamente uma estrela. Na verdade, fiz um acordo com um pedaço desgarrado de matéria espacial. E ela não faz nada por você. Você tem que fazer tudo. A única coisa que acontece é que ela não te deixa desistir. Mesmo quando eu tinha vergonha de sair com o violão na rua para ter aula, eu não podia desistir. Mesmo quando não conseguia ler a partitura e achava o Bona o fim do mundo. Não há como desistir. Então segui. Aprendi a bater nas cordas e a cantar por cima. E foram-se os anos. Havia muitas promessas nesse mundo da música.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
A dura rotina de quem desbrava regiões pouco conhecidas...
Durante a Expedição Langsdorff, entre 1825 e 1829, Florence se preocupou em retratar a dura rotina do grupo que desbravava regiões pouco conhecidas do Brasil, como o acampamento noturno montado nas margens do Rio Pardo, interior de São Paulo (Imagem tema do Blog).
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